Festival Internacional
da Cultura Afro-Brasileira
Um encontro diferente, dinâmico, social, solidário e vingativo em torno da cultura do tambor, em particular no que diz respeito à cultura dos blocos afro de Salvador da Bahia e ao fenômeno representado pelas batucadas e grupos de percussão em torno dessa cultura, ambos dentro e fora do Brasil, está hoje disseminada por todo o mundo, abrangendo diferentes aspectos sociais e atuando como elemento dinamizador e integrador por meio da aprendizagem cooperativa, fomentando o associativismo e favorecendo o relacionamento interpessoal, a comunicação, o sentimento de pertencimento grupal, o desenvolvimento pessoal, igualdade e integração social no sentido mais amplo.
Uma declaração de intenções
Arerê, dentro do regionalismo baiano, é usado para definir um evento festivo, (festa ou folia desenfrenada), também é usado para se referir a uma situação tumultuada, confusão ou discussão/briga ( Briga). Hoje milhões de pessoas em todo o mundo saem às ruas armadas de tambor, sim armadas, porque o ato de tocar tambor foi, é e sempre será uma declaração de intenções, uma ferramenta de integração e comunicação, um elemento transgressor e transmissor de opinião social, de emoções, de sentimentos, de cura, de pertencimento grupal, mensageiro de protestos e reivindicações, de guerra e paz, testemunha das tristezas e glórias que foram transmitidas através deste desde o início da humanidade.
Um fenômeno global
Por tudo isto e por muitos mais motivos acreditamos na importância e respeito que deve ser atribuído ao tambor, estamos convencidos do potencial do nosso grupo e do impacto que este evento terá nele, por isso, estamos entusiasmada em poder compartilhar esse espaço em que trataremos de forma abrangente tudo o que envolve a cultura percussiva dos blocos afro baianos e sua prática. Consideramos que a expansão que este fenómeno tem implicado pelo mundo exige uma introspecção geral sobre questões tão importantes e ao mesmo tempo tão diversas e diferenciadoras como: culturais, políticas, religiosas, sociais, económicas e/ou raciais, para citar algumas . Deles, devem ser tratados e discutidos por todo o grupo para alcançar e/ou evitar incorrer em futuros conflitos e desentendimentos em termos tão perigosos como, por exemplo: apropriação cultural, uso de símbolos religiosos ou caricatura de uma cultura estrangeira, exemplos que merecem um diálogo entre os diferentes atores.
Aprendendo e desenvolvendo
Já lançámos uma equipa humana que trabalha para integrar neste evento diferentes atividades relacionadas com cada um dos aspectos acima mencionados para que juntos possamos participar na aprendizagem e no desenvolvimento pessoal em todas estas questões, para conseguirmos construir um grupo mais forte, igualitário, integrador e solidário para tecer através destas redes de cooperação e colaboração, tanto nacionais como intercontinentais.
Aulas magistrais
Também o ensino e a aprendizagem não só destes aspectos, mas daqueles elementos musicais, rítmicos, padrões, tonalidades e diferentes tipos de execução que existem e outros mais inovadores, a orquestração tradicional destes grupos e as variantes e desenhos rítmicos Os mais atuais ocuparão um papel importante no nosso festival, dedicando grande parte ao aprendizado através de workshops e master classes ministradas por grandes líderes nacionais e internacionais, Mestres, Maestrinhas, professores, facilitadores e líderes de oficinas.
Gastronomia, lazer e diversão
Porque sabemos o quanto você gosta de um sarao, não faltarão neste evento concertos, exposições, desfiles e competições que farão da sua participação neste festival uma experiência 360º.
Ondara, um lugar privilegiado
O ARERÊ FEST é celebrado em Ondara, uma cidade com cerca de sete mil habitantes, localizada ao norte da província de Alicante, na paradisíaca região de La Marina Alta, no País Valenciano, Espanha. Ondara está localizada a apenas 4 km da costa, com clima mediterrâneo, invernos amenos e verões quentes, e uma temperatura média durante todo o ano de 18°C.