ARERÊ, Festival Internacional de Cultura Afro Brasileira
Workshops
Ivana Brasil
Dansa Afro · Swing Baiano
Nascida em Salvador-Bahia, Brasil, coreógrafo e dançarino certificado por grandes Mestres da dança como "Mestre King" (em memória), Elísio Pitta, Roquedélia ou Denny Neves.
Estudou canto no coral da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e atualmente reúne atuações como percussionista, dançarina e também cantora.
Ivana fez parte do Ilê Aiyê, o bloco afro mais antigo de Salvador, durante 4 anos fez parte de sua Ala de Dança, lá aprendeu tudo relacionado aos ensinamentos e criações do Ilê Aiyê, entre os quais se destaca Ivana também através da percussão e dança, é a confecção de turbantes, símbolo inconfundível da negritude e vestimenta indispensável nas fantasias carnavalescas do bloco.
Ivana reside em território espanhol há mais de 15 anos, trabalhando tanto com dança quanto com percussão, nesta última e atualmente dirigindo sua banda de percussão (Batucada) conhecida como IABÁS MULHERES DE AXÉ.
Você pode ver esta grande mulher se apresentando com grupos de samba de Valência, cantando e tocando surdo, drumim e pandeiro ou com a Banda Baketà Reggae Fusión, de Albaida, que possui um extenso repertório de música pop brasileira.
Sem dúvida, Ivana é um pilar fundamental dentro de nossa equipe, sempre orientando e mantendo a essência da cultura afro-brasileira. Nesta segunda edição temos o prazer de poder realizar este workshop, no qual você sentirá aquele doce suor que invade, Swing Baiano!!
Crá Rosa
Workshop Grupal · Timbau Avançado · Roda
Cláudio Ramos Rosa, percussionista conhecido no mundo da música como Crá Rosa, nasceu na cidade de Salvador da Bahia (Brasil).
Com uma longa carreira no mundo da música, teve a oportunidade de tocar e dividir o palco com grandes músicos da cena brasileira e europeia como: Hindi Zahra, Macaco, Mariene de Castro, Munir Hossn, Ellen Oléria, Margareth Menezes , Roberto Mendes, Sara Pi, Paul Beaubrun, Mario Canonge, Jurandir Santana, Paulinho Lêmos, Mû Mbana, Mario Rossi, David Pastor, Nacho Mañó, Stay Homas entre outros.
A partir dos 15 anos passou por vários grupos de estilos variados até chegar ao Arrastao da Timbalada (projeto idealizado por Carlinhos Brown). Aí ampliou os seus conhecimentos musicais, tendo a oportunidade de participar neste projecto durante dois anos e participar na gravação do filme Rhythms of the World do grupo americano Stomp com este mesmo projecto.
Antes de chegar à Europa estudou na escola de percussão da UFBA, em Salvador da Bahia. Criador do estilo Baiana Tribal Percussion. Já ministrou workshops em diversos países do mundo, ensinando sua metodologia e ritmos.
Recentemente colaborou na gravação do disco Made in Nordeste, projeto do músico Munir Hossn, no último disco da Macaco (Civilized as the Animals), produziu e gravou a música “No bico de um Anum” do O cantor brasileiro Chico César e o músico guineense Mû Mbana gravaram a música “Tudo bem” do álbum “Agua” de Stay Homas.
E nesta edição do Arerê poderemos desfrutar de sua excelência e musicalidade em diversas ocasiões, a primeira será na sexta-feira dia 5 na oficina coletiva, (horário a confirmar), no dia seguinte, sábado dia 6, será oferecerá oficina avançada de Timbau e também será um dos condutores da Roda do Arerê.
Felipe Cisternas
Iniciação ao Pandeiro
Felipe Cisternas iniciou seus estudos de percussão em 1998 na Escola de Samba de Valparaíso (Chile). Durante sua primeira viagem ao Brasil em 2006, estudou e ingressou na escola de música moderna O-Carioca (Rio de Janeiro) e na escola de percussão afro-baiana Swing Do Pelo (Salvador da Bahia), onde após 3 meses de estudos e experiências, começa a perceber o significado social e musical de todo o movimento gerado pelo tambor no Brasil.
Atualmente é responsável por diversos projetos musicais relacionados ao tambor, entre eles se destaca um projeto denominado “Cordestinos” em que o pandeiro é protagonista acompanhando violino e violoncelo através de um amplo repertório de música popular brasileira. Também participou ativamente desde o início do grupo de percussão afro-brasileiro “TrokoBloco” (2008) do qual nasceu uma escola de percussão que tenta ser o mais fiel possível à forma de ensino e às metodologias aplicadas em Salvador da Bahia. . Nesta edição Felipe vem nos contar e vivenciar ritmos, técnicas e padrões deste instrumento apaixonante e versátil como o Pandeiro Brasileiro. Traga seu pandeiro e que comece a festa!!
Japa System
Conceito Híbrido de Percussão
O percussionista Japa System, paulista, chega a Feira de Santana, na Bahia, aos 8 anos. Aos 12 anos enveredou pelo caminho da música e no ano seguinte já participava nos círculos musicais do seu bairro. Ainda adolescente, a música tornou-se a sua profissão.
Em 2001, integrou o Grupo Cultural Brasileiro denominado “BahiaBrasil”, participando de uma turnê de um ano pelo Japão, com apresentações por todo o país japonês, daí o apelido que deu origem ao seu nome artístico, Japa. Em 2008 participou do “Festival de Verão” em Salvador dividindo o palco com artistas renomados, como Mausiki Scales ou a cantora britânica Julie Dexter, além de integrar as bandas Terra Samba, Timbalada, McDaGAnja, ArmandinhoDodô e Osmar e Arrastão da Timbalada .
Em 2013 fez parte do show da Banda S.O.J.A., e a partir daí passou também a fazer parte da banda Baina System com a qual participou de festivais muito importantes como: Lollapalooza ou Rock in Rio Brasil, e internacionalmente em países como Japão, Inglaterra ou Estados Unidos. O sistema baiana conquistou o 28º Prêmio da Música Brasileira e o Grammy Latino, em 2017 e 2019, respectivamente. Em projetos paralelos, iniciou suas experiências como criador de um sistema que permitia novas formas de expressão. Surgiu o “sistema Nave”, conceito que se baseia em uma montagem musical cujo objetivo é utilizar instrumentos eletrônicos e orgânicos para criar as possibilidades. de dominar a percussão, executando diferentes ritmos que só seriam possíveis através de uma grande variedade de instrumentos, facilitando as necessidades de produção, execução e desenvolvimento.
Sem dúvida Japa é um dos percussionistas mais versáteis da cena atual e temos muita sorte de mais uma vez contar com seu know-how, boas vibrações e desfrutar de sua grande personalidade, tanto musical quanto pessoal, nesta segunda edição do Arerê. E agora... Dance!!
Albertito Romero
Timbau Intermediário
Nascido em Valência em 1988, passou a infância ouvindo o pai tocar e cantar "velhas sambas" e a partir dos 9 anos entrou no mundo da Capoeira através de vários grupos onde treinou e estudou os ritmos percussivos mais tradicionais da cultura. Afro-brasileiro.
Em 2004 foi um dos fundadores do projeto Pan de Azúcar em Alicante, onde ampliou seus conhecimentos musicais tendo a oportunidade de compartilhar aprendizados e ensinamentos com Chrispin Junior (Timbalada) durante dois anos. Ele viaja ano após ano para Salvador da Bahia para continuar sua formação e ao mesmo tempo transmiti-la através de seu trabalho como diretor do Pan de Azúcar Percusión (Alicante), um dos grupos mais importantes do gênero.
Albertito Romero tem ministrado oficinas e workshops de diversos estilos e instrumentos por toda a Espanha, tendo também a oportunidade de treinar e tocar com grandes percussionistas da cena brasileira e europeia como: Jair Rezende (Timbalada/Groovelândia), Elton Jackson (Timbalada/Banda DD ), Crá Rosa (Timbalada/Tribal), Sistema Japa (Sistema Timbalada/Baiana), Cara de Cobra, Elber Mário (Ivette Sangalo), Mario Pam, Vinicius Silva, Márcio Santos, Patinho, Marivaldo Paim (Ilê Aiyê), César Veloso (Malê Debalê), Gordo (Cortejo Afro), Pacote do Pelô e Junior Souza (Olodum/Tambores e Cores), Lili Nascimento (Mocidade Alegre), Adriana Portela, Viviam Caroline, Sandra Ribeiro, Meire Brêu (Banda Didá/Yaya Muxima) , Memeu, Gilmario, Andreia Reis (Olodum), Gabi Guedes, Totó (Candomblé) Yoel Paez (Perc. Latina/Bateria), Pakito Baeza (Perc. Latina), Antonio China (Perc. Mundial), Ramón Porrina ou Israel Suárez" Piraña” (Cajón) entre outros. Liderando o Pan de Azúcar, consegue ganhar o primeiro prêmio no Festival Internacional de Percussão "Percumon". 2019, ou participe da gravação e desenvolvimento do documentário "Diáspora da Cultura Percusiva da Bahia" produzido e dirigido pelo percussionista e amigo Albert LLobell. (2019/2020).
No cenário cultural em torno da cultura afro-brasileira, participa de eventos importantes e de grande relevância, como o festival de percussão “Primitivo o despertar da bateria”, “Festival internacional de percussão Percumon”, “Festival brasileiro de percussão Requebrasil”, ou em “ Arerê, Festival Internacional de Cultura Afro Brasileira”, ou ainda fazer parte de grandes bandas e referências da música brasileira na Espanha, como "Baketà Reggae Fusion", "Leco Bahía" ou "Orquestra de Atabaque y Berimbau", além da banda brasileira percussão, desde muito jovem se interessou pela percussão latina graças à música cubana e flamenca. Depois de anos estudando cajon flamenco/peruano e percussão latina, colaborou em bandas como "El Marino Riff", "Comarana", "Awimauê", "Maranako" ou "Malle", tendo esta última vencido o concurso de bandas de o Festival Iboga (2017).
A influência dos estilos brasileiros em sua forma de interpretar a música é facilmente visível, seu conhecimento da percussão latina e da world music o faz fundir a percussão tradicional, mais orgânica, com aspectos mais contemporâneos, sempre com um toque quente e equilibrado.
Nesta edição do Arerê fest. Ele ministrará um workshop intermediário de Timbau para todos aqueles que estão no caminho e querem seguir as mãos e o coração deste grande músico.
Alan Sousa
Surdo Virado
Alan Sousa, percussionista e produtor, natural de Salvador, conhecedor dos ritmos afro-brasileiros e os compartilhando com diversos grupos, músicos e bandas durante os 19 anos que viveu entre o Brasil e a Europa.
Realizou inúmeros workshops de percussão por todo o mundo, levando o surdo virado a outro patamar, actuando de uma forma moderna, única e com um leque de criações e Grooves próprios, utilizando o surdo virado como bateria ou bateria, onde em cada canto deste instrumento mistura melodias formando Groove para qualquer gênero musical. Alan Sousa traz-nos os fundamentos, o Groove e as infinitas possibilidades neste workshop que promete ser mágico.
Albert Llobell
Bilateralidade e Independência
Percussionista profissional com mais de 30 anos de experiência, graduado em Jazz e música moderna, Mestre em Formação de Professores, com ampla experiência em divulgação e pesquisa sobre cultura afro-brasileira e percussão, diretor e criador do documentário “Diáspora, da cultura percussiva de Bahia”. Endosso da marca de instrumentos brasileiros "Timbra top percussion" que representa internacionalmente desde 2018 e diretor do Arerê fest.
Além da sua função de educador responsável por projetos educativos através da percussão, atualmente e desde os 14 anos desenvolve a sua atividade como músico profissional atuante em diferentes grupos musicais e como músico de sessão, fundador do bloco “Ondarattack”. do que é diretor desde 2010 em Ondara, Alicante.
Depois da grande recepção da oficina de técnica e independência da edição anterior do Arerê, este ano a proposta continua com o intuito de navegar pela matemática musical e rítmica, exercícios e jogos para desenvolver a habilidade mental e a improvisação, descobrir novas formas de estudar. e observar de forma natural tudo o que já tocamos em nosso instrumento. Sempre partindo da premissa de que: Se você não o pode cantar, não o pode tocar.
Antonio Monedero
Fundamentos e bases rítmicas dos Blocos Afro
Nasceu em Madrid em 1980. Baterista, percussionista e produtor. Trabalhou com artistas e grupos de renome nacional e com digressões por Espanha e no estrangeiro: Huecco, Alcohol jazz, Lazurda, Desechos, Mr Kilombo, Amasumbu, Dremen, Raza Guaya, The Refrescos, LCD Funk Collective, Laimposible, Niño Velcro, Mad Division , Ogun Afrobeat, Blueskank, Potato Omelette Band ou Ara Musa, participando na gravação de discos com muitos destes grupos.
Começou a estudar aos 14 anos em Hardrum (Madrid) e ao longo da sua vida estudou no Drummers Collective (Nova Iorque) e com vários professores de percussão e bateria: Miguel Ferreira, Juanma Barroso, Salvador Niebla, Pedro Pablo (Cuba), Fernando Marconi(Brasil), Pau Martinez, Aboubakar Syla(GuinéConacri), Tatita Marquez(Uruguai), Frank (Yoruba Andabo-Cuba) e muitos outros.
Viajando para Havana (Cuba) em 2016 para estudar com Changuinto (Los Van Van), Yaroldi Abreu (Chucho Valdés), Lucumi (Rumberos de Cuba) e Leo Moore (Pello el Afrokán).
Viajando também para Salvador da Bahia (Brasil) desde 2018 para estudar e se aprofundar no estilo do Samba Reggae e Axé com artistas e músicos como: Tiago, Memeu e Gilmario de Olodum. Patinho e Mário Pam do Ilê Aiyê. Japa System, Elton Jackson, Capacete, Careca e Crá Rosa da Timbalada. Jaime Nascimento de Orkesta Rumpilezz, Dede Reis (Carlinhos Brown), Cuca (Banda Eva), Cara de Cobra e Marcio Brasil (Ivete Sangalo).
Interessou-se pelo mundo das batucadas aos 17 anos quando fazia parte do grupo Bloco Dumdum e atualmente é diretor musical do grupo de batucada Zumbalé e de sua escola.
Toño já é indispensável em nosso festival por seu grande trabalho, sua musicalidade e conhecimento dos fundamentos e bases rítmicas dos Blocos Afro de Salvador, e nesta edição nos oferecerá um workshop baseado nestes, dirigido e acompanhado pelo Bloco de Professores desta edição, sem dúvida um dos workshops que não devem perder.